terça-feira, 12 de outubro de 2010

LIPASE

LIPASE E TRIPSINA
lipase e uma enzima Altamente Que Específica
catalisa uma hidrólise dos ésteres de glic erol de
acidos graxos de Cadeia Longa em (triglicerídios)
Presença de sais biliares e chamado cofator hum
colipase. Como ligações éster, nsa Atomos de Carbono
1 e 3 rompidas São preferentemente, Produzindo
Dois mol de acidos graxos de Cadeia Longa e hum
mol de 2-acilmonoglicerídio Por mol de
hidrolizado triglicerídio. Leco uma lipase um
colipase São sintetizadas Pelas Células acinares do
pâncreas. A also lipase e encontrada mu nd -
cosa intestinal, leucócitos, Células do Tecido adiposo,
Língua e leite.

HIPERLIPASEMIA
A Medida da Atividade da lipase sem soro, plasma,
pleural e ascítico LÍQUIDO, e exclusivamente USADA
par o Diagnóstico de Desordens pancreáticas,
geralmente, pancreatite Aguda. Os níveis de lipase
São Normais nsa CASOS de envolvimento de gla ndulas
salivares.

Pancreatite Aguda.
     A Atividade da lipase aumenta
Entre 4 a 8 Horas, o epidêmico Início do Quadro
atingindo o pico in Máximo 24 Horas. Os Valores
Entre voltametricamente AO normal 8 e 14 Dias. Os aumentos
da lipase geralmente São Paralelo s àqueles da
amilase, EntreTanto, podem ocorrer os tais aumentos
pingos OU epidêmico como elevações da amilase. Na pancreatite
Aguda Pôde-se encontrar normoamilasemia
Pacientes in 20% dos (CASOS EM de hiperlipemia)
Mas com hiperlipasemia. A Atividade lipásica nao
e necessariamente proporcional à severidade do
Ataque.

Complicações da pancreatite Aguda.
A pancreatite
Aguda PoDE Produzir LÍQUIDO OU ascítico
pleural LÍQUIDO, Ambos ou. Acima dos 50% de
Pacientes com pancreatite Aguda Severa desenvolvem
pseudocisto, Cuja Presença e supeitada
quando nao melhora clínica Semana HÁ UMA in
epidêmico o Ataque. Metade dos Pacientes com pseudocisto
elevações mostram nd lipase Serica.

Pancreatite crônica.

A lipase e also Serica
utilizada não Crônica Diagnóstico da pancreatite;
atuarem da destruição das Células acinares nsa Ult IMOS
Estágios da enfermidade diminuição in Resulta
nd nd quantidade da enzima Circulação.

Desordens agudas intra-abdominais.
 Como
Vezes o Diagnóstico da pancreatite e dificultado
OUTRAS Por Desordens intra-abdomi Achados Nais com
Clínicos Similares: úlceras gástricas duodenais UO
perfuradas, mesentérica Obstrução intestinal
Aguda e colecistite.

Enfermidade Crônica OU renal Aguda.
 Nestes
CASOS o aumento da Atividade lipásica Não É Tão
Frequente NEM Tão pronunciada Como Atividade um
da amilase.

Obstrução do Ducto pancreatico.
A Obstrução
do Ducto pancreatico Por carcinoma OU Cálculo
de pâncreas PoDE Elevar uma Atividade Serica da lipase,
dependendo da LOCALIZAÇÃO da Obstrução e um
quantidade de Tecido lesado.

Determinação DA LIPASE

Paciente.
Nao e exigido Cuidados Especiais.
Amostra.
 Soro isento de hemólise. Por e estável
Semana sem Refrigerador UMA OU Meses Vários Por um
-20 0C.
Interferentes. Resultados falsamente aumentados:
Codeina, heparina, morfina, cola, betanecol ngiopan-
creatografia endoscópica retrógrada.
Métodos. Essencial Pará Um Compreensão da METODOLOGIA
USADA NA Avaliação da lipase e o Fato
Desta enzima atuar nd interface éster-Água. Deste
modo, o parágrafo OS substratos serviços devem Ensaio
emulsões. A velocidade de Reação aumenta com uma
A Bioquímica Clínica: Princípios e Interpretações
emulsão da Dispersão. O Emprego de substratos
Onde uma interface éster-Água e inapropriada, de Permite
uma Ação de OUTRAS enzimas, Tais Como: Ester
hidrolases carboxílico, hidrolases aril-éster e lipase
lipoprotéica. Substratos Que triglicerí empregam -
dios de acidos graxos de Cadeia Curta, also
Reações permitem lipásicas Falsas.
Titulometria. Os Primeiros práticos MÉTODOS
um parágrafo da Medida empregavam lipase UMA emulsão
tamponada de azeite de oliva Como substrato. O
Soro um ser testado Por incubado era 24 o com h
substrato e acidos graxos ERAM OS titulados liberados
com hidróxido de Sódio a 0,05 M, Usando a
Como Indicador fenolftaleína.
Turbidimetria nefelometria ou. São MÉTODOS
simples e rapidos monitoram Que uma redução da
turvação de UMA emulsão de azeite de oliva Como
Resultado da Ação da lipase Sobre o substrato.
Enzimáticos. A lipase hidroliza o substrato
Produzindo triglicerídios contendo glicerol livre
Que e quantificado Por Diferentes Métodos.
Valores de Referência n º lipase um
Adultos 0,1 a 1,0 OU Ud Cherry-Crandall
28 a 280 U / L (acionais estagiário)

TRIPSINA
A tripsina uma enzima proteolítica e produzida não
pâncreas, nd forma precursora de tripsinogênio
inativo. O tripsinogênio e tripsina in convertido
Pela não enteroquinase duodeno. A ativação do
tripsinogênio não duodeno, in Lugar de pancreática intra-
Evita uma autodisgestão proteolítica do pâncreas.
A tripsina estabele PRESENTE NAS fezes de Crianças
Pequenas, com redução dos Teores Crianças in
Maiores e Adultos em, in Virtude da des truição da
Bactérias intestinais tripsina por. A Ausência de
tripsina NAS fezes e in encontrada Pacientes com
Insuficiência pancreática, fibrose cística (Avançada),
Má Absorção Crianças em, pancreatite e
(Crônica).

AMILASE

amilase e uma enzima da classe das hidrolases Que
catalisa o desdobramento do amido e glicogênio
Dieta ingeridos na. O amido e uma forma de
armazenamento Pará Um glicose nsa Vegetais, Sendo
Constituido Por UMA Mistura de amilose (amido nãoramificado)
e amilopectina (amido ramificado). A
Estrutura do glicogênio e da amilopectina semelhante ao,
com Maior numero de ramificações. A um-Amilase
catalisa uma das ligações hidrólise um-L, 4 da amilose,
amilopectina e glicogênio, liberando maltose e
isomaltose. Nao hidrolisa como ligações um-1,6.
A amilase secretada Serica e, fundamentalmente,
Pelas Glândulas salivares (forma S) Células e
acinares do pâncreas (forma P). secretada e
Não trato intestinal do Meio Por pancreatico Ducto.
Como salivares Glândulas secretam um Que amilase
inicia uma hidrólise do amido nsa Alimentos PRESENTE
NA boca e esôfago. This Ação e desativada Pelo
Conteúdo Ácido do Estômago. Não intestino, uma Ação
da amilase pancreática e favorecida Pelo Meio
PRESENTE ALCALINO não duodeno. A Atividade amilásica
e encontrada nenhuma also sêmem, testículos,
Ovários, a Tubos de Fallopio, Músculo Estriado, pulmões
e Tecido adiposo. A massa molecular dez amilase
Entre 40,000 e 50,000 Sendo daltons, facilmente,
Pelo filtrada glomérulo renal.


HIPERAMILASEMIA

Pancreatite Aguda.


Constitui hum distúrbio i nflamatório
Associado agudo do pâncreas de um edema,
intumescência e quantidades variadas de autodisgestão,
e necrose, CASOS alguns em, hemorragia.
Os níveis de amilasemia epidêmico aumentam 2 a 12 h do
Início do Episódio de dor abdominal e Que Constante,
Intenso e de LOCALIZAÇÃO COM epigástrica
Irradiação posterior par o dorso. A Atividade
amilásica retorna AO Terceiro o normal e o empreendedorismo
quarto dia. Os Valores maximos São Quatro uma SEIS
Maiores Vezes Que fazer OS Valores de Referência e
São atingidos Entre 12-72 h. A Elevação da magnitude
nao se correlaciona com uma severidade do
envolvimento pancreatico. Por Outro Lado, de 20% de
Todos OS CASOS de amilase apresentam pancreatite
normal (ex.: muitas pancreatite com Associadas
hiperlipemia). Outros testes laboratoriais, Como um
Medida da amilase urinaria, depuração da amilase,
Avaliação das Isoenzimas da amilase bis da Medida
Serica lipase, quando Conjunto in empregados
com um amilasemia da Avaliação, aumentam consideravelmente
uma especificidade da não Diagnóstico
pancreatite Aguda. Atuarem Menor de Utilidade não
Diagnóstico da pancreatite, a amilase urinaria estabele
aumentada Freqüentemente, atingindo Mais Valores
Que períodos elevados e persistem Maiores por.

Além da Determinação Outros Sinais da amilasemia
Frequentes São Utilizados par avaliar um atite pancreatite
Aguda:



§ No momento do diagnóstico: contagem de
leucócitos >16.000/mm3; glicemia >200
mg/dL; lactato desidrogenase >2 x normal;
ALT (GTP) > 6 x normal.
§ Durante as primeiras 48 horas: diminuição do
hematócrito >10%; cálcio sérico <8 mg/dL;
pO2 arterial <60 mm/Hg



Outras causas de hiperamilasemia pancreática:



§ Complicações da pancreatite aguda, tais
como: pseudocisto complicadas por
hemorragia, as cites e efusão pleural.
§ Lesões traumáticas do pâncreas, incluindo
trauma cirúrgico e investigações radiográficas.
§ Carcinoma de pâncreas, com obstrução dos
ductos pancreáticos.
§ Abscesso pancreático, onde a amilasemia aumenta
ocasionalmente.



Hiperamilasemia não-pancreática:

§ Insuficiência renal por declínio da depuração.
Os aumentos são proporcionais à extensão do
comprometimento renal.
A
94 Bioquímica Clínica: Princípios e Interpretações
§ Neoplasias de pulmão e ovário.
§ Síndrome de Meigs (associação de ascite, efusão
pleural e fibro ma de ovário).
§ Lesões das glândulas salivares, caxumba ou
cirurgia maxilofacial.
§ Macroamilasemia, encontradas em 1-2% da
população como resultado da combinação da
molécula de amilase com imunoglobulinas
(IgA e IgG) ou outras proteínas plasmáticas
normais o u anormais para formar um complexo
muito grande para ser filtrado pelo glomérulo;
neste evento não ocorre amilasúria aumentada
e não indica doença.

Hiperamilasemia por desordens de origem
complexa.

Com mecanismos desconhecidos ou
incertos:
§ Doença do trato biliar como a colecistite
aguda com aumentos de até quatro vezes os
valores de referência .
§ Eventos intra -abdominais (não pancreáticos)
tais como: úlcera péptica perfurada, obstrução
intestinal, infarto mesentérico, peritonite,
apendicite aguda, gravidez ectópica rompida,
aneurismas aórticos e oclusão mesentérica.
§ Trauma cerebral, a causa da elevação é
incerta, mas pode estar associada com trauma
das glâ ndulas salivares e/ou abdominais; isto é ,
dependente de outros órgãos atingidos.
§ Queimaduras e choques tra umáticos.
§ Hipermilasemia pós-operatória, ocorre em
20% dos pacientes submetidos a intervenções
cirúrgicas – incluindo procedimentos extra -abdominais.
§ Cetoacidose diabética,a hiperamilasemia está
presente em 80% destes pacientes sendo mais
freqüente quando os teores de glicemia são
>500 mg/dL (a fonte de amilase é incerta).
§ Transplante renal, um quinto dos transplantados
renais apresentam hiperamilasemia.
§ Alcoolismo agudo.
§ Pneumonia e enfermidades não-neoplásicas.
§ Drogas (opiatos, heroína) por constrição do
esfíncter de Oddi e ductos pancreáticos, com a
conseqüente elevação da pressão intraductal,
provocando regurgitação da amilase para o
soro.

AMILASE URINÁRIA

A hiperamilasúria reflete as elevações séricas da
amilase. A atividade da amilase urinária é determinada
em amostras de urina de uma hora (nestes
casos o paciente deve esvaziar completamente a
bexiga e desprezar esta urina; todas as urinas c olhidas
na hora seguinte são reservadas) ou de 24
horas. Na pancreatite aguda a reabsorção tubular
da amilase está reduzida, provavelmente secundária
a competição com outras proteínas de baixa
massa molecular. A hiperamilasúria ocorre também
em quase todas as situações que elevam a
amilase sérica.

DEPURAÇÃO DA AMILASE

A relação·entre a depuração renal da amilase e a
depuração da creatinina é útil no diagnóstico diferencial
da pancreatite aguda. Nesta patologia, a
depuração renal da amilase é, geralmente, maior
do que a depuração da creatinina causando elevação
na relação. O mecanismo responsável por este
aumento na depuração é, em parte, atribuído a um
distúrbio na reabsorção tubular da amilase (e de
outras proteínas de baixa massa molecular) na
pancreatite aguda. A fórmula empregada para a
depuração é:
100 %
Amilase no soro creat.na urina (mg/dL)
Amilase na urina (U/dL) creat.no soro (mg/dL)
´ =
´
´

As determinações de amilase e creatinina séricas
são realizadas em amostras obtidas ao mesmo
tempo da coleta de urina. A comparação das duas
depurações permite corrigir as alterações na velocidade
de filtração glomerular, condição esta também
encontrada na insuficiência renal severa.
Normalmente, os valores da relação variam
entre 1 a 4%, enquanto na pancreatite aguda, freqüentemente,
estão entre 7 e 15%. No entanto,
esta relação não é específica, pois apresenta elevações
na cetoacidose diabética, queimaduras
extensas, perfuração duodenal, mieloma, circulação
extracorpórea e grandes doses intravenosas de
corticoesteróides. A relação é normalizada após a
atividade da amilase no sangue e urina voltarem
aos valores de referência. O cálculo desta relação
permite diferenciar a macroamilasemia de outras
causas de hiperamilasemia. Em função do tamanho
do complexo de macroamilase sua depuração
renal é reduzida, fornecendo em valores abaixo de
1%.
DETERMINAÇÃO DA AMILASE

Paciente.
 Não é exigida preparação especial.
Amostra.
 Soro sem hemólise e não-lipêmico. A
atividade amilásica necessita de cálcio e cloretos
como cofatores. Assim, anticoagulantes quelantes
como o citrato, oxalato e EDTA são impróprios
para estas amo stras. Urina colhida no período de 1
h ou no período de 24 h sem conservantes. A
amilase é uma enzima bastante estável. No soro e
urina (livre de contaminação bacteriana) a amilase
é estável por uma semana em temperatura amb iente
ou por vários meses sob refrigeração.

Interferentes.

Resultados falsamente aumentados:
ácido aminossalicílico, ácido etacrínico,
grandes quantidades de etanol, aspirina, analgés icos
narcóticos, anticoncepcionais orais, colinérg icos,
contrastes radiográficos, corticoesteróides,
pancreozimina, furosemida, rifampina e tiazídicos.
Resultados falsamente reduzidos: glicose e fluoret
o s .

Métodos.

A amilase é determinada por diferentes
métodos. Os principais são: sacarogênicos, amiloclásticos,
cromolíticos e técnicas de monitoração
contínua.
Amiloclásticos (Iodométricos). A avaliação
amiloclástica (iodométrica) está baseada na capacidade
do iodo formar cor azul intensa com o
amido. Após a ação da amilase sobre um substrato
de amido em tempo determinado, a cor azul é
medida fornecendo a quantidade de polissacarídio
remanescente. O método de Van Loon modificado
por Caraway além de empregar um substrato rela -
tiv amente estável é eficiente e rápido.
Sacarogênicos. Nestes métodos, o substrato de
polissacarídio é hidrolizado pela ação da ami lase
com formação de monossacarídios e dissacarídios.
O dissacarídio (maltose) forma glicose pela ação
de uma maltase. A quantidade de glicose produzida
indica a atividade amilásica. As unidades
Somogyi obtidas neste método expressam o número
de mg de glicose liberada após incubação. A
quantidade de glicose já existente na amostra deve
ser considerada ao empregar estes métodos. É
bastante empregado em automação.
Ensaios cromolíticos. Utilizam um substrato
de amido ligado a um corante, formando um comple
xo insolúvel. Após a ação da amilase são produzidos
pequenos fragmentos de corante-substrato
solúveis em água medidos fotometricamente. Este
método é facilmente automatizado.
Monitoração contínua. Sistemas enzimáticosacoplados
são empregados para determinar a atividade
enzimática por técnica de monitoração
contínua na modificação na absorvância do NAD+
medida em 340 nm.
Outros métodos. Raramente empregados para
este propósito são os métodos turbidimétricos,
nefelométricos e de polarização fluorescente.
Valores de referência para a amilase
Soro de adultos 60 a 160 U/dL (Somogyi)
Urina
1500 a 1800 U/d (Somogyi)
ou 70-275 U/h
Líquido duodenal
50.000 a 80.000 Ud/L
(Somogyi)